quinta-feira, 28 de julho de 2011

Inesgotável rotina:

Na mesma estação de Metro em que saio, todas as manhãs, cruza-se comigo um anão à volta dos 30 anos, brinco na orelha direita, fatinho escuro da Zara kids, after shave jovial, olhos pestanudos e azuis e ar satisfeito para com a vida, a beber um iogurte liquido de ananás.


Daqueles que sorriem para as estranhas que acham bonitas.

E que batem o pé, em jeito de tocar bateria, ao som da música ritmada do mp3.

E que andam com um livro na mão,

porque gostam de ler,

porque os livros são objectos lindos,

porque assim aparenta-se ter cultura,

porque fica bem.


Como se fosse fácil andar num mundo de gigantes egoístas, frutos de uma sociedade que liga mais ao exterior do que ao interior humano.

Como se não doessem os ossos, e os órgãos e os sentidos, por parecer tudo tão fora de alcance.

Como se à vida não lhe tivesse sido retirado tempo, devido à doença.

Como se os outros não olhassem com pena, ou espanto, ou indiferença.


Raio do homem que parece sempre tão incrivelmente confortável no seu corpo de bracinhos curtos e feições desproporcionais.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

...!

Perhaps it's to dangerous to place your happiness in someone else’s hands.


What would you do in case their gone?…

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Souvenir literário:

Diz que mandei um e-mail ao escritor Valter Hugo Mãe. Porque me apeteceu.


E diz que ele me respondeu. Em 45 minutos.


Oh que pena viver tão longe.


Oh que pena estar sempre no estrangeiro.


Oh que pena receber, a cada 12 segundos, um pedido de casamento de uma brasileira...

sábado, 23 de julho de 2011

Inesgotável silêncio:



Souvenir filosófico:



Ao ritmo com que as pessoas me têm magoado, das duas uma:

ou conquistei, por mérito, o estatuto vitalício de imunidade ao drama,

ou vou para o Guiness.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

...!



Aos que se choramingam que têm uma vida difícil por não serem levados a sério, saibam que hoje conheci um senhor cujos apelidos eram TREMOÇO DO FRASCO.




I rest my case.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Souvenir cãofuso:

Tenho a vida em forma de corda e cheia de nós...