segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Inesgotáveis objectivos para 2009:

Evoluir no trabalho ou mudar de emprego,

cultivar paciência e disciplina para o fim da licenciatura,

coragem para as perdas que se avizinham,

ter menos ataques de teimosia,

ir de viagem,

falar mais de Deus e da esperança que existe,

ter domínio das conversas interessantes,

Alzheimer para esquecer as conversas chatas e pseudo-intelectuais,

aprender italiano,

reciclar o francês,

apagar da lista telefónica os números das pessoas que já não fazem parte da minha vida,

pintar as unhas (como as meninas crescidas!),

não encher o mundo com as minhas dores
(bem bastam as dores do Mundo),

abraçar mais,
e sobretudo aquele ser especial tão atrofiado como eu,

deixar de prestar atenção às pessoas impossiveis
(ou às pessoas que não querem tornar-se possiveis),

acordar e avançar, sem olhar tanto para trás,

ir a uma aula de tango,

comprar um casaco vermelho,

visitar a minha avó,

tirar a carta de condução,

conhecer novos amigos,

manter os antigos,

arranjar médico de familia,

ser mais rigorosa no meu vegetarianismo,

aprender a assobiar,

tirar fotografias,

dizer NÃO,

dizer SIM mais vezes,

arrumar as dezenas de cadernos de rabiscos que acumulei durante duas décadas,

deitar fora coisas velhas e sem importância,

ouvir com atenção os outros,

ser mais confiante e optimista,

comer menos gulodices,

ler mais...

"inovar e criar para o nosso mundo se assemelhar mais a um Paraíso..."

Os souvenires do ano de 2008:


Depois de meses que pareciam não terminar,
do ano que passou pouco há a dizer.

Tive demasiados dias a acordar com a sensação
que já não havia nada a fazer para remediar as coisas,
para colar os fragmentos já tantas vezes estilhaçados.
Aprendi que nada dura sempre.

Ganhei batalhas, que travei anos a fio,
mas nem por isso a vitória se tornou mais doce
(por mais que o outro lado se assumisse como adversário).
Aprendi que nem sempre o prémio vale a pena.

Perdi sonhos, não dancei nem uma única vez.
Aproximei-me de pessoas que me pareciam inacessiveis,
saboreei pratos delicosamentes perfumados de gastronomias que desconhecia.
Aprendi que há momentos de encanto se nos esforçarmos.

Ouvi muitas histórias.
Umas estranhas e bizarras, à semelhança dos escritos dos livros de ficção fantástica.
Outras alegres como garganhadas no Verão.
Outras demasiado tristes, que doem por dentro.
Aprendi que o Mundo é muito grande e heterógeneo.
Mas os sentimentos são universalmente iguais.


Visitei recantos maravilhosos.
Em trabalho e em lazer.
Ganhei um novo membro na familia, a Maria,
uma gata autista, histérica e viciada em abraços,
4º bichana felina cá em casa, e 5º animal doméstico.
A minha mãe foi comigo à Ópera.
E jantei na casa do meu irmão lasanha de atum que parecia vomitado.
Tive amigas que adoeceram e que esmoreceram
mas, heroicamente,
superaram as dificuldades.
(Ana Paula, Catarina, Carmen.)
Tornei-me finalista de Direito.
(Por auxilio do Paulo Newman e do Ovnitólogo Nuno!...)
Aprendi que tenho muito na vida, afinal.

domingo, 17 de agosto de 2008

Souvenir vitorioso (ou Inesgotável promessa):

Quando a fase de exames terminar,
e a disciplina de Direito Executivo estiver concluida...

Uiiiiiiii....

rebolarei de alegria por cima de uma "versão confetti" que vou fazer do manual de um certo professor doutor...

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Inesgotável vontade:

Queria ser novamente criança, ter a cara lambuzada de chocolate e sol dentro de mim. Deixar apenas as boas lembranças. Brincar dentro do roupeiro - castelo infinitamente mágico e romântico...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Souvenir de sabedoria:

Herrar é umano...!!!

domingo, 11 de maio de 2008

Inesgotável verdade:

"Zanta ballerinas, 2007"

O Homem é o único animal na Terra que tem consciência da sua finitude.
Por isso, desde sempre se questionou sobre o sentido e significado da morte, procurando uma explicação para ela:
quando virá,
para onde irá,
como acontecerá.

É quase irónico falar disto sem incorrer em contradição: porque falar de morte é sempre da dos outros, uma morte alheia, da qual apenas sentimos os efeitos, e a perda, mas cuja realidade não vivemos ainda.

As civilizações antigas olhavam a morte de frente, preparando o caminho para chegar até ela. Eram os mortos respeitados e temidos. Pelo contrário, hoje, cala-se a morte, e correm-se as cortinas nos doentes em fim de vida... tornou-se este tema num vazio globalizante.

Mas certo é que todos sentem haver na morte qualquer coisa de absurdo
e de contrário à natureza.

Então porque surge às vezes esse desejo de abraçar o temível desconhecido, como quem abraça um amigo???

quinta-feira, 1 de maio de 2008

...!

Eu vejo as ruas como elas são, sujas e gastas da perda que a vida traz,
dos desencontros que povoam a cidade do medo.
Eu vejo as nuvens, que ameaçam chover, mas não chovem.
Vejo a minha distância,
nesta dor que teima em crescer, nesta dúvida que teima em doer longe...
Vejo o caminho esmorecer,
anos que se perderam em vão.
Os erros que ficaram por remendar, os sentimentos estilhaçados na cabeceira...

Vou guardar os beijos que tinha para dar, os sussurros impronunciáveis.
E os sonhos que se rasgaram nas escadas, que fugiram num táxi...
Vou ambicionar alcançar um dia paz, e não sentir mais fome de fugir.

Encontrar-me, finalmente, para ser quem devo ser.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Souvenir à beira-mar:


Hoje sou do tamanho dos meus sonhos,
e
não do tamanho da minha altura!


Sim, permaneço em queda livre,
mas com vista para a praia onde passeámos
e deixámos pegadas na areia...
onde fui criança e apanhei conchas para fios...
onde chorei amigos que entretanto adormeceram...

E hoje a minha altura fez-me ver
que esta se tornou numa praia enorme para
uns pés tão pequeninos e ansiosos.
Mas os meus sonhos levaram-me a descobrir
que posso dançar ao sabor das ondas que me lambem as pernas,
ou correr até sentir o corpo doer da velocidade,
ou até apanhar novas conchinhas...

Hoje sou, portanto, gigante!!!

Diz a sabedoria popular:
"Por dentro sofro, porque sei que te perdi.
Por fora vivo, fingindo que te esqueci."

terça-feira, 22 de abril de 2008

Inesgotável tamanho:



Finaly...
1, 60m no BI!
SCORE!!!

domingo, 20 de abril de 2008

Souvenires da semana:




...!Um chuveiro quente ao chegar a casa, de um dia chuvoso.



...!Uma boa conversa no comboio.



...!AMIGOS!!!



...!O casaco novo e confortável, comprado em promoção.



...!Passear a cadela que teima em assustar a gata da vizinha e correr ao encontro de todo o homem estranho que passe.



...!O calor enroscado das gatas, que dormem na minha cama.




...!...rir baixinho, depois de tropeçar na rua.



...!Permanecer apaixonada.



...!Acordar na madrugada de sábado e verificar que ainda posso dormir mais algumas horas extra, antes de ir trabalhar.



...!OS CROISSANTS DE CHOCOLATE DA BAIXA!!!



...! Sentir as pernas fofinhas depois da depilação.



...!Alguém que me fez um elogio tão bonito.



...! Os sonhos que dão esperança para o resto do dia.



...!A Cindy, que completou 13 anos de ronronadelas e que luta diariamente contra o fim.



...!Ver um bom filme no cinema.



...!Perder um jogo de snoker apenas por uma bola de diferença, apesar de não se ter jeito nenhum.



...!Aquela mão que já tocou a minha.



...!Encontrar uma amiga antiga, e constatar que as coisas boas não mudam.



quinta-feira, 17 de abril de 2008

Inesgotável momento:

Miau-Miau,
Obrigada por hoje teres gostado do meu jantar improvisado de pizza extraaaaaa queijo com atum e ananás (..a dita teoria do atum ser um mero produto de fábrica!!), a sentir a chuva do lado de fora do carro,estacionado mesmo em frente da paragem do autocarro, e ao som de Chris Brown...
Obrigada por compreenderes o meu silêncio, e não te zangares.
Obrigada por teres prometido que te zangavas se eu voltasse a não dar notícias.
Obrigada por teres aberto a garrafa de água (que foi oferta!!!) como quem abre uma garrafa de champanhe.
Obrigada por te rires quando falo com a boca cheia.
Obrigada por te juntares a mim na luta contra o "polvo", na próxima temporada de exames...
E obrigada pelo lugar que me guardas sempre, ao teu lado, nas aulas...e pelo cantinho que já ocupei no teu coração!!!
Este post é para TI!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Inesgotável queda:

Porque será que o vazio da tua ausência ocupa tanto espaço dentro de mim??
Passo os dias a pensar que não vou aguentar mais, mas acabo sempre por ser arrastada pelas novidades diárias, e perco-me nas horas que teimam em passar... Mas nem por isso me sinto mais leve, com menos um dia para sofrer.

Dizem que o tempo atenua a dor, mas não é verdade. Dói-me na mesma, talvez mais ainda. Só que vou-me habituando a este sentir, habituando sobretudo a calá-lo...

Sempre fui solitária, sempre construí paredes à minha volta, para me resguardar. Mas depois conheci-te e resolvi construir uma ponte. Porque me ensináste a não ter medo, a deixar-me levar pelas emoções, a ter um olhar para o futuro, com esperança e alegria... Brincámos à felicidade, até que num dia planeado decidi atravessar a ponte para o outro lado, onde estavas. Lembro-me que tremia, mas a tua voz acompanhou-me, a dar ânimo, a murmurar promessas, a sorrir aquele sorriso em que mordes a língua. E quando ia a meio da travessia a tua voz calou-se, o teu olhar tornou-se distante, a ponte desabou...

Estou no vazio, como se fosse um desenho animado em queda, mas que ainda agita as pernas como quem quer correr para terra firme...

Estou a cair. Sinto o vento a cortar-me a cara, e consigo ver os telhados das casas, o fumo das chaminés, o topo das árvores...

Sinto saudade e tristeza, medo novamente, dúvida, perigo...

Penso para mim que se sobreviver à queda tornar-me-ei mais firme e apta para o resto da vida. Tenho novamente medo... já não há ponte nem paredes que me protejam. Agora sou só eu entregue ao vazio.

Abro os braços, num gesto meio derrotista e meio aventureiro, e deixo-me guiar pelo vento...

Será que algum dia vou aterrar?!

sábado, 12 de abril de 2008

Souvenir pré-fim-de-semana:

MUITO ESTUDO...


(Época de exames...)

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Inesgotável gratidão:


Amigo Rui,
dos olhos risonhos:

Tudo ao teu redor parece acertado e perfeito. És um exemplo incrível de determinação, fé e coragem.

Quando falei contigo senti que se o mundo acabasse naquele instante estaria protegida...


Obrigada!
(E bom regresso a casa.)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Souvenir da noite:


Bem vinda ao Mundo, querida Leonor!
É um lugar confuso e desarrumado, mas sei que vais adorar...


Abraço apertado e feliz, aos pais Raquel e Leonel...
e à tia morenaça Betty Boop, minha amiga e ensinadora da Verdade!!!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

...!


Disseram-me hoje que tenho de aprender a não dar tanta importância aos problemas dos outros.
Será possivel abstrairmo-nos do sofrimento que envolve quem amamos, ou quem conhecemos?

Dar importância não é algo mau ou criticável, sinal de fraqueza ou vulnerabilidade. É antes um sinal que permanecemos vivos, apesar das dúvidas e ansiedades, sem nos tornarmos imunes aos sentimentos que fluem no sangue e correm nas lágrimas.

Ansiamos nas horas mais difíceis aquela mão presente que agarra a nossa sem medo, a frase murmurada que tudo vai correr bem, o sorriso que aquece, o silêncio que abraça, a companhia que alegra... Porque terá de ser diferente quando se trata do sofrimento dos outros?

Foi num sábado que me morreste. E na tarde anterior tinhamos falado de nada. Perguntei se tinhas jantado, e não respondeste. Fizéste aquela carinha marota, com o nariz franzido, e rimos, porque riamos sempre, quase sem pensar, guardando as conversas sérias para quando fosse mais fácil pensar em mudanças. Em vez de te esquecer aprendi a chorar-te. Morremos quando nos esquecem, porque até lá permanecemos vivos.

Ter-te perdido devastou-me, assim como tantas outras perdas que me aconteceram, tantas outras cicatrizes e segredos. Pensas que me arrependo? Pelo contrário, tranquiliza-me saber que te dei a mão, e que as minhas palavras foram as últimas que ouviste. Falei-te que estava aqui, que tudo ia correr bem. Disse que estava nevoeiro, falei-te de Deus...

Por saber que nos podemos perder com tanta facilidade é que considero vital lembrar-me continuamente de quem gosto.
Por serem quem são, ou pelo que foram.
Talvez pelo que virão a ser.
Pela simpatia, pela cumplicidade.
Pelas brincadeiras.
Pela seriedade.
Por conhecê-los desde sempre.
Por tê-los conhecido há dias.
Por nos virmos a conhecer.
Por nenhuma razão em concreto.
Por tudo, afinal, pois são estes pequenos pormenores que se fazem grandes no coração, e me levam a dar importância sempre ao que me rodeia.

Porque tudo me levou a ti.

Penso ainda na frase: não dar tanta importância...
Sim, de facto tenho de aprender a não dar demasiada importânica...mas vou alterar a frase, acrecentando, "a quem simplesmente não merece".
Em tom confessional fica a resposta, a quem irei esquecer os erros, qual visita passageira na minha vida:

É que as visitas dão sempre prazer...
se não é na chegada... é na despedida!!!

Inesgotável errata:

Foi com espanto que constatei que o post da passada segunda-feira causou algum embaraço e muita especulação...
Assim, esclareço certos leitores que foi por mero lapso que os ditos olhos ficaram adjectivados de verde claro, quando o que verdadeiramente interessa é o que esses olhos sabem transmitir.
Por isso, não são azuis, nem verdes nem castanhos.. são apenas sinceros!

Desfeita a dúvida, espero que os ânimos voltem ao normal=)

terça-feira, 8 de abril de 2008

Inesgotável facto II:

Nem todos os preguiçosos sao funcionários públicos,
mas todos os funcionários públicos são preguiçosos!!!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Inesgotável pormenor:

Quem diria que os olhos grandes e "verde clarinho" do miúdo viam mais do que um simples sorriso...

Está a chover, e tenho muito para estudar logo à noite.
Vou embebedar-me com ice tea enquanto manjo a minha sandes de malmequeres...

domingo, 6 de abril de 2008

Souvenires da semana:

...! Micas compenetrada na sua reflecção religiosa diária.
(O que não é impossivel de todo para alguém que mia em vez de falar,
porque quem se abriga em Deus não necessita de palavras...)


...! Dr.P. Newman, e as suas aventuras desta semana,
desde a confusão do dia 1, à corrida cancelada e o clube de futebol que é "tri-peta"...
E, no meio disto tudo, dear sad man à uns dias,
ainda houve inspiração para criar de uma nova palavrinha familiar:
Zauxau é para ti.


...! No momento em que a chuva inundou os meus olhos,
surgiu um certo rabisco de sol,
com a letra do "Mr. Copinho de Cerveja"...


...! Lisboa, na sua beleza,
numa tarde em que li Edgar Alan Poe:
"Para se ser feliz até um certo ponto
é preciso ter-se sofrido até esse mesmo ponto."

sábado, 5 de abril de 2008

Inesgotável desejo:



Ser gigante, para pegar em todos os medos e incertezas que tenho dentro de mim e dizer:
Fora daqui!!!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Souvenir pré-fim-de-semana:

Mais uma semana que passou, e para meu espanto sobrevivi!!!
Foram dias aventureiros, onde as pessoas me surpreenderam, mas penso que a maior surpresa partiu de mim. Posso nunca mais voltar a ser a mesma, mas finalmente percebi que a mudar não é assim tão mau.
É que da mudança surge a força para lutar e seguir em frente. Porque só quando seguimos em frente é que reencontramos a felicidade...e vemos que somos capazes!!
E como comentou um amigo meu ontem, naquele maravilhoso parque da Faculdade de Psicologia, é uma ilusão poder pensar que o tudo pode ser nosso para sempre...

Portanto, vou navegar em mim este fim de semana, e pensar no possível amanhã. Talvez me surpreenda(s)...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Inesgotável facto I:

A mulher está pronta para o que der e vier,
enquanto que o homem está pronto para quem vier e der!!!

segunda-feira, 31 de março de 2008

Inesgotável dúvida:



Será que alguém me explica a cena da mudança da hora?

Mas afinal o raio do ponteiro andou para a frente ou para trás???

Souvenir do trabalho:

(Transcrição de documento da secção de fiscalização da Câmara Municipal de C...)
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"Em referência ao presente requerimento de L..., residente no lugar do Murtal, informo vossa excelência que é vendedor de jornais em São Pedro e São João do Estoril, reside no Murtal há 2 anos e meio, ganha 45$00 a 50$00 por dia, paga 330$oo por mês de renda de casa e tem a seu cargo a esposa e três filhos menores.
A verdade é que só tinha um bocadito de terreno que vendeu na terra da sua naturalidade e com o dinheiro de uma indemnização que recebeu quando esteve na América, pretende fazer uma casa para morar com a sua família, se vossa excelência permitir."

31 de Março de 1953
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Não sei do que me hei-de rir mais, se do "bocadito" de terreno num documento oficial, se de ver o que um homem adulto, exemplar do dito bonus pater familia, tem de se justificar por ter dinheiro para querer legalizar a casa...Ou do facto de isto ter acontecido precisamente no dia de hoje, mas há 55 anos. E, tal como hoje (porque a boa sabedoria popular é intemporal!), constatar que quando a esmola é grande não são só os pobres que desconfiam. O poder político também. Não se pode desperdiçar verbas na melhoria de qualidade de vida da população, quando o porta-luvas do carro do "Sr. Director do Chefe de Secção do Secretário Adjunto do Secretário do Vereador" está em défice de amendoins torrados em mel.É que há que estabelecer prioridades!!!

domingo, 23 de março de 2008

Inesgotável desejo:


E do outro lado a voz diria:

Sinto falta...

Inesgotável agradecimento:

Micas:
Obrigada pelo aconchego silencioso.
E por miares assim que me vês chegar a casa depois do trabalho.
Pela vontade que tens sempre de me arranhar os pés, mal saio da cama.
Por teres roido os meus apontamentos de Direito das Obrigações - também nunca os iria ler...

sexta-feira, 21 de março de 2008

Souvenires da semana:

...! Perder o autocarro mais barato quando está a chover ou quando estou carregada com compras e "códigos civis"!

...! Ser uma das poucas pessoas aflitas por ainda não ter percebido o método Bolonha na minha faculdade, no que toca a certas disciplinas. Recorro ao brilhantismo televisivo do Porco Rebelo, para explicar a confusão: É que não existem, mas têm que se fazer, mas não existem, mas têm que se fazer...

...! Subirem as escadas dos transportes públicos com os chapéus de chuva apontados para as pessoas de trás, quais espadas medievais!!!

...! Passarem-me à frente na bicha do supermercado, quando há caixas vazias ao lado.

...! Ficar a dever 10 cêntimos ao taxista.

...! Chegar ao trabalho primeiro que toda a gente, depois de uma valente correria e troca de transportes públicos, para ficar 5 horas sem fazer nada.

...! A sopa de feijão verde da minha mãe, porque calha sempre nos dias em que estou deprimida e me apetece engordar.

...! Ter hoje sopa de feijão verde para o jantar...

...! Repetir a leitura do jornal diário gratuito, incluindo classificados de imóveis e sudoku (mal preenchido por anterior leitor), enquanto espero pelos meus amigos, que se atrasam. (Storm e Mocho...over and over...)

...! A saudades das pessoas que já partiram ou que nos partiram...

...! Cantar músicas de George Michael, enquanto passeio a cadela, às 7h da manhã, ao ritmo da minha própria desafinação. (Internem-me!!!)

...! Odiar e amar ao mesmo tempo pessoas que já devia de ter esquecido.