Souvenir secreto:

Inesgotáveis lições da semana:

Lição nº1:
O chocolate faz encolher a roupa.

Lição nº2:
O meu telemóvel tem ciúmes.
(Como explicar que encrave, apague mensagens sem eu as ler, ou faça ruído sempre que estou a falar com certas pessoas, e com outras não?!)

Lição nº3:
As obras de nivelamento da rua de baixo são um túnel secreto.
(Não estão a construir nada, apenas a cavar, para matar o tempo e estoirar orçamento, e muito em breve vou poder espreitar para a cratera que cavaram e avistar a China, do outro lado do Mundo...)

Lição nº4:
Os homens quando se sentem confortáveis connosco dizem o que querem e o que não querem.
(E nós a fingirmos que não ouvimos nada mas a gravar mentalmente tudinho!)

Lição nº5:
No meu metro e cinquenta e oito sei rosnar como gente grande.
(E ou muito me engano ou vou ter mais tempo livre para o mês...)

Souvenires para amanhã:

...!Passar no exame final de Mediação de Seguros.

...!Tirar a minha camisa preferida do estendal e a nódoa teimosa de chocolate já desapareceu.

...!Beber 1,5L de água (que os meus rins tanto imploram!!!).

...!Reencontrar o meu cais, o meu porto, o meu Docas, e saboreá-lo nos próximos dias...

Inesgotável filosofia:

Nota de rodapé:

Estou a trabalhar de segunda a domingo? Estou.

Sem folgas ou férias? Sim.

Desde o ano passado? É verdade.

A estudar para os últimos exames do curso, em Setembro? Correcto.

E a fazer o curso de Mediação de Seguros em regime pós-laboral? Pois.

A delirar com férias? Qual criancinha embirrante.

Bronzeada? Nem por isso.

Mais magra? Quem me dera...

Ora divertida ora resmungona? Cada vez mais.

Louca? Muito provavelmente...

E feliz? Sim. Finalmente estou feliz.

Não é incrível?

Souvenir preventivo:

Hoje foi festa no Banco Flor de Laranjeira:
Tive, finalmente, formação de Prevenção ao Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo.

Os merceeiros traficantes de pasta de dentes "Couto" e as velhinhas que fogem ao fisco que se cuidem!!!

Inesgotável novidade:

Docas!

Estou finalmente a viver, depois de meses que pareciam não atenuar a angústia.

Não se trata de viver o momento, mas sim as pessoas que vão surgindo.
Conhecê-las.

Conhecer-te, sem pressas.

Conversar, sorrir, passear, estar simplesmente sentada a seu lado.

Perceber o que te torna fantástico, os teus receios, os teus encantos, as tuas fraquezas, a tua condição humana.

E enriquecer com esses pormenores.
Para amanhã perder o medo e deixar-me levar...

Souvenires vitoriosos (actualização):

Direito das Sucessões: aprovada na oral!

Direito Financeiro: aprovada na oral!!!

Já só faltam duas...

Inesgotável estória:

A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa.
Após o café, a Loucura propôs:
-Vamos brincar às escondidas?
-O que é isso?- perguntou a Curiosidade.
-É uma brincadeira. Eu conto até cem e vocês escondem-se. Ao terminar de contar, vou-vos procurar, e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar.
Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça.

- 1,2,3,...- começou a Loucura a contar.
A Pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer.
A Timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore.
A Alegria correu para o meio do jardim.
Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder.
A Inveja acompanhou o Triunfo e escondeu-se perto dele, debaixo de uma pedra.
A Loucura continuava a contar enquanto os seus amigos se iam escondendo.
O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já estava no noventa e nove.

- CEM! - gritou a Loucura, vou começar a procurar...
A primeira a aparecer foi a Curiosidade, que não aguentava mais, querendo saber quem seria o próximo a contar.
Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder.
E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez...

Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou:
- Onde está o Amor?
Ninguém o tinha visto.
A Loucura começou a procurá-lo.
Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer. Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito.
Era o Amor, gritando por ter furado o olho com um espinho.
A Loucura não sabia o que fazer.
Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor e até prometeu segui-lo para sempre.
O Amor aceitou as desculpas.

Hoje, o Amor é cego e a Loucura acompanha-o sempre.