segunda-feira, 28 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Souvenir diário:


Em média,
seis mulheres e quatro crianças
são vítimas de violência contra a vida.

Inesgotável rescaldo:

(pedromlucio)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Inesgotável oração:



Que eu me recorde sempre que tu existes.


Por mais longe que estejas.
E que essa noção seja suficiente para ser feliz,


na exacta porção de cada dia em que não te tenho.

domingo, 20 de novembro de 2011

Souvenir triste:



Porque faz hoje um ano que tomei a dificil decisão de te deixar partir...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Inesgotável episódio:

Chefe aos guinchos na casa-de-banho porque fecho da porta se partiu. Resolve tentar abri-la com uma faca. (Nota mental: quem é que, no seu perfeito juízo, guardou uma faca no wc???)
Funcionárias feitas baratas tontas que-chefe-não-é-ser-humano-e-ai-que-ainda-fica-com-traumas-e-depois-mete-baixa-e-de-quem-é-que-nós-falamos-mal-pelas-costas-e bem-pela-frente-para-encher-a-pança-do-ego-hierarquicamente-superior.
Chegam mais funcionários.
E toma-lá-oito-pontapés-na-porta, que fazer as coisas com pés e cabeça só pode significar desta maneira, cumé-óbvio.
Porta esfrangalha-se.
Privacidade era-uma-vez-uma-história.
Agora quem quiser mijar tem de avisar o Departamento todo, não vá ser apanhado com as cuecas na mão...

sábado, 12 de novembro de 2011

Souvenir autista:

A gata Maria acha que o meu quarto é o nosso apartamento. E que o aquecedor é um bacalhau. Acorda-me de madrugada para lhe fazer festas, ou acender o computador, para poder olhar para a Internet. Tem medo da cobra que lhe faz companhia no corpo, e que segundo percebeu se chama Cauda. Julga que a "Balada para Inês", de Fernando Alvim, é sobre mim. Mia muito sempre que ponho o CD duplo Fados e Canções do Alvim a tocar e olha-me, embevecida.

E eu, claro, coitadinha, não a desminto...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Inesgotável sugestão:



Já que se aproxima a época festiva, eu,

se fosse o Senhor Bastonário,

Souvenir infantil:

Em miúda julgava que a minha família era a mais unida do Mundo. E que nenhum de nós ficaria doente ou envelheceria. E que quando fosse crescida, trabalharia com muito empenho e responsabilidade, e seria valorizada. O Amor escolher-me-ia. Facilmente. Sem desencontros nem mágoas. Para sempre. E não haveria tanta desigualdade, tanta ganância, tanta incompetência, tanta maldade. Será que por continuar a sonhar com tudo isto significa que ainda não cresci?...

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Inesgotável almoço:

Com a minha alma gémea jurídica, ex-colega de trabalho, na hora baratuxa do Sacramento do Chiado. No meio de muita conversa, quiche de legumes, risos, e algum inconformismo, sonhos e ideias surgiram - até os funcionários gentilmente correrem connosco, por ser hora de servir o jantar.



A ver vamos quanto ao futuro...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Souvenir literário para Novembro:

"O tempo é muito lento para os que esperam,
Muito rápido para os que têm aventuras,
Muito longo para os que enfrentam provações,
Muito curto para os que festejam.
Mas, para os que amam, o tempo é eterno."